Matza Balls
Depois de acompanhar os segredos da
vó Clara e cozinhar meu segundo Pessach com a
Mawa, acumulei atrevimento suficiente pra testar as minhas versões para as tradicionais bolinhas de Matza.
Já que a farinha de Matza é tão seca quanto um deserto inteiro, qualquer massa feita com ela é mais densa e tende a endurecer no cozimento.
O que fazer então para provar bolinhas macias e suculentas?
Cada idiche mama tem sua receita secreta das bolinhas de massa, mas como não quero briga com o tradicional bairro do Bom Retiro, a minha versão para 4 pessoas:
- 2 ovos frescos, clara e gemas separadas
- 2 colheres de sopa de água com gás
- 2 colheres de sopa de azeite extra virgem
- sal e pimenta a gosto
- 1 xícara de farinha de matza
- 1,5 l de caldo de galinha (na pressa, até o industrializado serve, mas sempre tenha uma porção de caldo tradicional no congelador)
- bata as claras em neve, reserve.
- misture as gemas, água, sal e pimenta e o azeite numa tigela média
- acrescente aos poucos a farinha de matza ate formar uma massa homogênea, bem seca.
- aos poucos, misture a clara em neve.
- se precisar, adicione mais farinha até formar uma massa macia, meio úmida.
- deixe descansar por 15min.
Enquanto isso, ferva uma panela pequena com água e sal, e outra maior, com o caldo.
Com as mãos úmidas, faça bolinhas pequenas, no diâmetro do seu dedão e jogue na água com sal fervente.
Alguns minutos cozinhando e elas vão flutuar.
Pesque com um garfo e transfira para a panela de caldo, fervendo em fogo baixo.
Ps: aceito sugestões e prometo não retrucar se você disser que a receita da sua avó é melhor.
Eu faço o mesmo com todo bolinho de bacalhau que eu provo, para honrar o sangue lusitano :) receita em breve!
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O melhor brownie que eu conheço...
é o que o chef Luiz Cintra escreveu no seu genial livro "
Um chef sem segredos" e de tanto que
a Zel escreveu sobre a receita.
mas a Epicurious posta uma lista dos 10 melhores brownies e um deles trufado. Será que é bom?
Uma vez fiz o brownie do Luiz Cintra e tasquei o melhor chocolate amargo, uma gorda fava de baunilha e menta seca. Ficou muito bom, mas a baunilha sumiu no sabor.
Daí vale deixar as opções de sabor mais simples, mas com mais personalidade.
Viagem? Sim, não?
postado por Weno às
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Waka, arigatô!
O restaurante japonês mais folclórico que conheci foi o Waka, indicação do Marcelo Katsuki. Foi também o primeiro restaurante favorito-vizinho de casa, com comida gostosa, pra socorrer a qualquer hora faminta.
O atendimento especial da D. Maria também ajuda nessa memória de restaurantes bacanas em São Paulo. Seus pedidos berrados pra cozinha, e as boas vindas de "irashai masêeee" a batizaram carinhosamente de "a japa que grita".
Invariavelmente palpiteira, nas escolhas de cardápio como nas conversas dos clientes. E dá bronca mesmo a quem rejeita o tofu ("seus ossos vão quebrar!) ou usa elásticos para usar o hashi !!? O generoso teishoku tem que ser merecido, "senão pede o talher, née?".
Há um tempo soube que seu marido (e cozinheiro) faleceu e o restaurante hoje está fechado, com uma placa sentenciando sua venda.
E a gente se despede como quem diz tchau a um amigo, que acompanhou boas lembranças regadas a shochu e conversas de balcão, mesmo tomando bronca por fazer uma piscina de shoyu pra molhar o sashimi. (estas nunca foram pra mim :)
Que o próximo dono faça jus ao mais de 30 anos do melhor serviço rabugento-carinhoso que conheci.
Mas vou sentir saudade mesmo é do sorvete com calda caseira de feijão azuki de sobremesa.
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Para fazer iogurte
A receita mais fácil que eu achei num livro de receita macrobiótica era:
1. ferver 1 l. de leite.
2. deixar esfriar um pouco
3. se você conseguir manter o mindinho por 20 seg. está na temperatura certa.
4. misture 1 copo de iogurte e o leite num vidro com tampa.
5. mantenha em ambiente aquecido (eu abafo com panos de prato) por umas 8hs.
6. geladeira. e pronto!!
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Refogado de bacalhau e batatas na wok
O que acontece quando se junta raízes lusitanas e utensílios chineses? Na mão de um mestiço japonês?
Se a fome for grande e a pressa de almoçar um prato tradicional de bigodes, é assim:
- cozinhar com 2 ovos caipiras;
- batatas cozidas em água, sal e louro;
Enquanto isso, na wok:
- corte uma cebola em tiras e refogue
com azeite até dourar;
- adicione bacalhau em lascas dessalgado *;
- junte as batatas cozidas;
- refogue, refogue, refogue.
- descasque os ovos e corte em rodelas grossas;
Antes de servir, regue o prato com um azeite decente, ó pá!
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* Português que é português sempre tem alguma porção congelada de bacalhau já sem sal no congelador.
dica 1: se estiver com pressa, pode dessalgar o bacalhau aferventando na água.
dica 2: cozinhar as batatas nessa água dá um upgrade no sabor.
postado por Weno às
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Le French Bazar
Uma das boas descobertas de 2010.
Restaurante estiloso, com a melhor parede azul florida que já me inspirou a fazer em casa.
Mas é claro que o braseado de polvo salva qualquer mau humor. Tem quem não abra um sorriso quando um prato especialmente apetitoso aterrisa na sua frente?
Tem também a língua com purê, costela, tambaqui com crosta de .. (não lembro, mas é uma delicia), camarão com tabule de quinoa...
O atendimento é impecável, como o café de despedida, da Fazenda Pessegueiro.
O preço não é dos mais baratos, mas vale cada centavo.
Le French BazarMarcadores: Restaurante
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Camarões com emulsão de capim santo
E tabule de quinoa com brotos de coentro. Fantástico, como sempre.
No
Le French Bazar
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